A perfuração é realizada através da introdução de tubos de revestimentos dotados de uma ferramenta de corte na sua extremidade inferior (Sapata). Concomitantemente a rotação do revestimento, procedemos com a injeção de um fluído (água, ar, lama ou polímero), que retorna para a superfície pelo espaço anelar deixado entre o revestimento e o maciço. Concluída a perfuração, instalamos a armação de aço geralmente ao longo de toda a estaca e procedemos com a injeção ascendente de argamassa. Dependendo da geologia e das condições de perfuração pode-se aplicar golpes de ar comprimido para incrementar a aderência ao terreno.
Os tubos de revestimento são provisórios e inicia-se o processo de remoção dos mesmos quando a argamassa injetada de forma ascendente sai na superfície livre de quaisquer impurezas. À medida que os revestimentos são removidos, geralmente em segmentos de 1,5 ou 3 metros, procedemos com a complementação da argamassa diretamente na “boca” da perfuração. Este procedimento visa apenas o preenchimento do espaço ocupado anteriormente pelo revestimento que acaba de ser removido. É exatamente nesta fase que podemos proceder com os golpes de ar comprimido, caso seja necessário.
Suas principais características são: elevada capacidade de carga, alta taxa de armação, baixíssima vibração durante sua execução, compatível com praticamente qualquer terreno, pode ser executada em locais com limitações de altura, atua por atrito lateral, pode ser executada em qualquer direção.